sexta-feira, 24 de maio de 2013

A importância de filtrar conteúdos nas redes sociais

http://blog.cancaonova.com/redacao/a-importancia-de-filtrar-o-conteudo-nas-redes-sociais/#comment-92290

 

Por que professores e escolas não caem nas redes sociais? - Educação - Notícia - VEJA.com

Por que professores e escolas não caem nas redes sociais? - Educação - Notícia - VEJA.com

Outras Redes sociais voltadas para a Educação

Conheça as Redes Sociais criadas para a Educação.



O que é o Ning?

Depois de surgirem dezenas de redes sociais, como o Hi5 e o Orkut, surgiu aquela que é talvez a mais ambiciosa e interessante de todas: Ning.


O mais curioso é que não é uma rede social. São milhares de redes sociais! O Ning é uma plataforma que permite que qualquer pessoa crie uma rede social e desenvolva-a de acordo com as suas ideias, necessidades e ambições.

Como todas as outras redes sociais, qualquer rede que é criada no Ning permite criar perfis, trocar mensagens, videos, fotos, deixar mensagens nos perfis dos amigos, etc.

Os criadores do site criaram-no para ver o que é que acontecia se as pessoas tivessem liberdade de criar a sua própria rede social e de facto o resultado foi muito interessante.

Por enquanto ainda não existe um Ning traduzido em português.

A plataforma foi criada em Outubro de 2005 por Marc Andreessen (criador, entre outros, do Netscape) e o nome, proveniente da China, significa Paz.

Conta com mais de 30 mil redes sociais dentro das quais podemos encontrar  professores, formadores, artistas, bibliotecários, informáticos, e algumas empresas e lojas conhecidas.

Alguns exemplos:

Bibliotecários: http://librarians.ning.com/

Professores: http://nextgen.ning.com/

Formadores: http://formadorespt.ning.com/

Entre tantos outros milhares.

Referencias:
Coelho, José. O que é o Ning? Disponivel em:  http://internetparatodos.blogs.sapo.pt/74733.html#_Data: 24/05/2013

Eu no Enem




Rede Social criada para conectar os participantes do Enem, para troca de informações sobre as disciplinas.

O Eu no Enem oferece encontros com interação entre jovens, espaço para trocar ideias com os fóruns, canal no Youtube, batizado de EunoEnem-TV, com vídeos, aulas online, podcasts, dicas e entrevistas. A rede também oferece professores online, mediando os debates, notícias online, blogs dos alunos que tenham destaque, simulados com rankings, correções de redações, tudo isso gratuitamente. 




A EDMODO


iferente do que acontece numa rede social normal, a Edmodo é um ambiente tido como “privado e seguro”, uma vez que requer que o professor, a escola ou os sistemas de ensino façam um perfil e só então é possível convidar os alunos a participar. A partir do login, a rede social permite que os professores tragam, gratuitamente, sua sala de aula para o ambiente virtual. Assim, eles podem compartilhar material multimídia, organizar fóruns, gerir projetos educacionais, estabelecer calendário de atividades, dar notas e condecorações aos alunos e acompanhar sua frequência e participação nas atividades.
Para professores brasileiros interessados em experimentar a plataforma, a Edmodo já possui as primeiras interfaces em português
“Todo o site tornou minha vida como professor mais fácil e menos estressante”, disse Taylor Hopewell, professor de artes na Califórnia ao eSchoolNews, site dos EUA especializado em educação. “Eu consigo me conectar virtualmente aos meus alunos, dar notas em um piscar de olhos, acompanhar o desempenho deles, usar melhor os recursos de papel (e ajudar o meio ambiente) e, o mais importante, os alunos interagem uns com os outros. Eles querem aprender, eles socializam uns com os outros, fazem perguntas importantes e debatem. É impressionante ver os alunos empolgados em aprender”.
Desde a última atualização da rede, ocorrida em setembro, a Edmodo passou a fazer recomendações em tempo real de conteúdo e pessoas interessantes para os professores, além de ter facilitado que eles encontrassem colegas que ensinam tópicos correlatos. (Veja vídeo em inglês que apresenta essas funcionalidades). Em março, a startup disponibilizou parte dos seus códigos para que outras empresas pudessem desenvolver aplicativos a serem usados na plataforma.
Para professores brasileiros interessados em experimentar a plataforma, a Edmodo já possui as primeiras interfaces em português. Ao se avançar pelas abas, no entanto, o texto volta a aparecer em inglês. Você já experimentou a rede social? 

Link:http://porvir.org/porcriar/rede-social-reune-12-milhoes-de-alunos-professores/20121003




Educação

Conectados para aprender

Escolas brasileiras começam a usar as redes sociais
da internet em prol do ensino - e está funcionando


Bruno Meier
Manoel Marques
O RESUMO DO RESUMO
O professor Tiago Calles, do Colégio Hugo Sarmento: gincana no Twitter

Mais de 5 milhões de estudantes brasileiros já pertencem a uma rede social na internet, como o Facebook ou o Twitter. A novidade é que, agora, parte deles começa a frequentar esses círculos virtuais estimulados pela própria escola - e com fins educativos. Alguns colégios, a maioria particular, fazem uso simples de tais redes, colocando ali informações como calendário de aulas e avisos. Muitas vezes, incluem ainda exercícios e o conteúdo das aulas, recurso que vem se prestando a aproximar os pais da vida escolar. O maior avanço proporcionado por esses sites, no entanto, se deve à possibilidade que eles abrem para o aprendizado em rede - o que já acontece há mais tempo, e com sucesso, em países como Japão e Inglaterra. No espaço virtual, os alunos debatem, sob a supervisão de um professor, temas apresentados na sala de aula e ainda, de casa, podem tirar dúvidas sobre a lição. O Twitter está sendo também adotado nas escolas por uma de suas particularidades: como nenhum texto ali pode ultrapassar 140 caracteres, os alunos são desafiados a exprimir ideias com concisão - habilidade revelada por grandes gênios da história (veja o quadro) e tão requerida nos tempos modernos. A experiência tem funcionado no Colégio Hugo Sarmento, de São Paulo, onde os estudantes se lançam em animadas gincanas das quais saem campeões aqueles com o maior poder de síntese. Conclui o professor de português Tiago Calles: "As redes fazem parte da vida deles. Não há como a escola ignorá-las".
Esse já é um consenso. O que se discute é como fazer uso seguro - e produtivo - das redes. Entre os sites de relacionamento, o Twitter agrada às escolas justamente por preservar, ao menos em parte, a privacidade dos alunos: é preciso nome de usuário e senha para tomar parte dos encontros on-line promovidos pelo colégio. Todo o conteúdo que resulta daí, porém, fica disponível na internet e qualquer um pode ver. Preocupadas com isso, muitas escolas preferem criar redes próprias, que funcionam como uma intranet. "Evitamos assim a exposição dos alunos e temos condições de nos responsabilizar pelo que acontece na rede", explica Eduardo Monteiro, coordenador no Colégio Santo Inácio, do Rio de Janeiro, onde há um ano os alunos participam de debates virtuais que abarcam todas as disciplinas. Outro perigo do ambiente virtual, este de ordem pedagógica, diz respeito ao tipo de linguagem que os alunos tendem a usar na rede, bem distante da norma culta. Não é fácil estimulá-los a empregar o bom português nesse contexto. Avalia Adilson Garcia, diretor do Colégio Vértice, em São Paulo: "Em atividades on-line, damos o exemplo aos estudantes, respeitando a pontuação e fugindo do coloquial - mas eles costumam escrever muito mal".
Oscar Cabral
MEDIADORA VIRTUAL
Heloísa Argento, do São Bento: debates on-line

De todos os desafios, no entanto, talvez o mais difícil seja tornar o ensino em rede algo realmente eficaz. Nos Estados Unidos, por exemplo, algumas escolas que haviam aderido à modalidade se viram forçadas a voltar atrás. Quando os exercícios ocorriam nos domínios do colégio, verificou-se que os estudantes tinham o hábito de engatar em chats e navegar por sites de fast-food enquanto a aula virtual se desenrolava - um fiasco. Com base na experiência internacional, já se sabe um pouco do que funciona nesse campo. A mais bem-sucedida de todas as medidas tem sido colocar as crianças para compartilhar projetos de pesquisa em rede, reproduzindo assim (ainda que em escala bem menor) o que se vê nos melhores centros de pesquisa do mundo. Depois que o Colégio São Bento, no Rio de Janeiro, passou a adotar o sistema (numa rede própria), alunos como Mateus Reis, 12 anos, e seus colegas ganharam novo entusiasmo: "De casa, todo mundo fica trocando informações pelo site e vai fazendo a sua parte do projeto, até juntarmos tudo. É uma diversão". O interesse despertado por esse tipo de exercício ajuda a explicar por que, com um computador em casa, as crianças dedicam cerca de 30% mais tempo aos estudos, segundo mostra uma pesquisa da OCDE (organização internacional que reúne os países ricos). Está provado também que a rede provê bons incentivos à rapidez de raciocínio, ao trabalho em equipe e à capacidade de expor ideias em público, mesmo que a distância.
O Brasil está começando a adotar as redes virtuais no ensino com pelo menos cinco anos de atraso em relação a países da OCDE. O conjunto de experiências brasileiras, até agora, parece apontar para a direção certa - mas requer avanços. "É preciso integrar melhor o uso das redes ao currículo escolar. Sem isso, os efeitos serão modestos ou nulos", pondera José Armando Valente, do Núcleo de Informática Aplicada à Educação da Unicamp. Para executar tarefa de tamanha complexidade, antes de tudo é necessário que as escolas disponham de uma equipe de professores bem treinados, artigo raríssimo num país que acumula tantas deficiências nesse setor. Por completa inexperiência, muitos deixam os computadores acumulando pó e, quando fazem uso deles em sala de aula, é para dar burocráticas lições de informática. Há, portanto, um gigantesco caminho a percorrer - e isso deve ser feito logo. Resume Claudio de Moura Castro, articulista de VEJA e especialista em educação: "O ensino em rede é um avanço necessário".

Referencias:

Meier, Bruno. Conectados para aprender. Disponivel em: 
http://veja.abril.com.br/181109/conectados-aprender-p-094.shtml
Data 24/05/2013.

Redes sociais alteram relação entre professor e aluno

Redes sociais alteram relação entre professor e aluno

Cuidados nas redes sociais


Cuidados a serem tomados nas redes

- Estabeleça previamente as regras do jogo
Nos grupos abertos na internet, não se costuma publicar um documento oficial com regras a serem seguidas pelos participantes. Este "código de conduta" geralmente é colocado na descrição dos próprios grupos. "Conforme as interações forem acontecendo, as regras podem ser alteradas", diz Spiess. "Além disso, começam a surgir lideranças dentro dos próprios grupos, que colaboram com os professores na gestão das comunidades". Com o tempo, os próprios usuários vão condenar os comportamentos que considerarem inadequados, como alunos que fazem comentários que não são relativos ao que está sendo discutidos ou spams.

- Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais
Os conteúdos obrigatórios - como os exercícios que serão trabalhados em sala e alguns textos da bibliografia da disciplina - não podem estar apenas nas redes sociais (até mesmo porque legalmente, apenas pessoas com mais de 18 anos podem ter perfis na maioria das redes). "Os alunos que passam muito tempo conectados podem se utilizar desse álibi para convencer seus pais de que estão nas redes sociais porque seu professor pediu", alerta Betina.
A mesma regra vale para as aulas de reforço. A melhor solução para esses casos é o professor fazer um blog e disponibilizar os materiais didáticos nele ou ainda publicá-los na intranet da escola para os alunos conseguirem acessar o conteúdo recomendado por meio de uma fonte oficial.
Com relação aos pais, vale comunicá-los sobre a ação nas redes sociais durante as reuniões e apresentar o tipo de interação proposta com a turma.

Referencias:
Pechi, Daniele. Como usar as redes sociais a favor da aprendizagem. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/redes-sociais-ajudam-interacao-professores-alunos-645267.shtml. Data 24/05/2013.




quinta-feira, 23 de maio de 2013

O uso pedagógico das redes sociais




Luciane Hilu - PUCPR
Rosangela Gonçalves de Oliveira - PUCPR
Renata Rodero - PUCPR
Nos discursos acerca das potencialidades das redes sociais, questiona-se se essas podem servir à educação, ou se simplesmente replicariam as ações já sedimentadas de educação usando meios diversos. Sob este aspecto, verifica-se que no cotidiano atual, as redes sociais são usadas das formas mais inusitadas possíveis, que vão desde a utilização em prol do comércio e do marketing até a divulgação de causas específicas, entre outras.


Estes aspectos fazem parte da natureza base das redes sociais e não podem ser desvinculados das possíveis propostas educativas das quais possam fazer parte. Este viés é exposto por Primo (2010), quando fala sobre a cibercultura, apontando como ela organiza novos discursos, discursos estes que se tornam necessários de serem incorporados a todas as práticas sociais, bem como as educacionais, a fim de que não existam abismos entre a realidade do indivíduo e seu processo social ou educativo.
Se, por um lado é necessário traçar possibilidades de usos das redes sociais na educação, ou em qualquer outro tipo de aplicação, em prol da inserção destas na realidade do indivíduo, não podemos ignorar que estes usos derivarão das características básicas das mesmas: a comunicação e o relacionamento social. Deve-se ter claro que estes meios não deixarão de ser, por essência, redes sociais, e de ter suas características próprias, derivadas desta essência. Seus limites e potencialidades devem ser respeitados a fim de não suprimir o que têm de atrativo e popular, sob o risco de engessar sua aplicação em condições acadêmicas.

Por essência, pode-se apontar que a natureza de uma rede social baseia-se em uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Suas características básicas residem em sua abertura e porosidade em termos de participantes, reunidos em um espaço virtual onde os relacionamentos são construídos horizontalmente e não hierarquicamente. Este espaço subsidia a possibilidade de compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns.

Com estas características, a rede social pode ser desenvolvida e aplicada a diferentes níveis de propostas com uma amplitude de possibilidades de aplicação: redes comunitárias, redes políticas, redes de troca de produtos, redes mercadológicas, redes de entretenimento, e especificamente, redes de ensino e aprendizado, traduzidas em diversas formas, como comunidades virtuais de aprendizagem, fóruns de discussão, redes de compartilhamento de arquivos, enciclopédias colaborativas online, etc.
O uso pedagógico das redes sociais pressupõe um acompanhamento constante do educador na proposta do trabalho ou atividade nelas inseridas. A presença e a intervenção em prol da construção de um conhecimento crítico não se efetiva livremente ou por osmose, ela exige um ir e vir pedagógico, a fim de mediar conhecimento e os saberes. Por mais avançadas que possam ser as ferramentas tecnológicas, a intervenção do educador é crucial. Por mais que os estudantes interajam sozinhos com o conhecimento posto, as mediações e os aprofundamentos teóricos se consolidam nas relações com o docente.

Partindo desses princípios, o uso das redes sociais em situações de ensino/aprendizagem exige uma intenção pedagógica clara posta pelo educador, um planejamento consciente do uso da mesma, a definição de uma perspectiva da aprendizagem para desenvolvimento do ensino proposto e intervenções e acompanhamentos sistemáticos da atividade, caso contrário ela poderá cair em descrédito com os participantes.
Destaca-se também a necessidade de se tomar alguns cuidados básicos visando minimizar as dificuldades no uso efetivo das redes sociais em contexto educacional:
  1.  O primeiro é a necessidade de familiaridade e exploração da ferramenta antes de utilizá-la, tanto pelos professores quanto pelos alunos. A ação do professor, entrando nos espaços virtuais escolhidos e explorando-os junto com os alunos minimiza a distância de compreensão do seu uso, bem como possibilita uma clara exposição sobre como a rede será utilizada nas discussões, onde a atividade ficará alojada, e como os alunos interagirão.
  2. O segundo é combinar em qual dimensão pedagógica o trabalho se desenvolverá, se uma análise exploratória, se uma síntese, se uma crítica, enfim o que for pertinente, atrelado às características que a própria rede possibilita, sem deturpar suas possíveis ações em prol de uma adequação ao universo educacional.
  3. O terceiro é a necessidade de retomada posterior dos trabalhos produzidos na rede, unificando as interações entre professores e alunos com a intenção de avaliar todo processo.
Aliado a isto, de extrema importância se faz o conhecimento da constante reconstrução no universo cibernético.
As interações nas redes sociais, bem como todas as ações derivadas desse universo cyber, são muito voláteis, substituindo-se uma após a outra. Os sistemas sociais e as redes sociais, assim, estão em constante mudança que implica no aparecimento de novos padrões estruturais. A mudança e a constante transformação fazem parte da natureza das redes sociais, demandando do profissional da educação uma reavaliação constante de suas práticas educacionais. O educador deve desenvolver a capacidade de estar à frente no tocante ao conhecimento das propostas sociais na Internet, buscando novas formas de interação com seus alunos em prol da construção do conhecimento, possibilitando assim que as ações pedagógicas possam ser vivas e que envolvam os alunos respondendo por um novo engajamento dos mesmos no processo de ensino e aprendizagem.